A China está enfrentando uma segunda onda de contaminação provocada pelo novo coronavírus. Desta vez, o vírus parece persistir por mais tempo no organismo dos pacientes, o que leva os especialistas a acreditarem que ele tenha passado por mutações. 

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Nessa nova onda, os casos estão concentrados no nordeste do país, que já registrou transmissão comunitária nas províncias de Heilongjiang e Jilin. Segundo a hipótese dos médicos é de que o vírus tenha chegado pela Rússia.

O médico Qiu Haibo, um dos responsáveis por controlar a epidemia em Wuhan, disse que os novos pacientes levam mais de duas semanas para apresentar os sinais da infecção. Essa demora preocupa porque o risco de transmissão aumenta.

Com base em observações dessa nova fase, verificou-se que os sintomas também são diferentes. Um menor número de pacientes relatou febre e agora o vírus parece estar mais focado nos pulmões dos infectados. A boa notícia é que a maioria dos pacientes – 90% – não evoluiu para quadros críticos.

Foto: Reprodução: Freepik

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