Os protestos contra o racismo, após a morte de George Floyd por um policial branco, chegaram à capital dos Estados Unidos. Na madrugada de segunda-feira (1), os manifestantes foram até a Casa Branca, que ficou no escuro.

Segundo o The New York Times, a polícia reagiu com bombas de gás para dispersar a multidão que se aglomerou em frente à residência oficial do presidente. A Casa Branca e seus arredores apagaram suas luzes, deixando policiais e manifestantes se confrontando no escuro. Houve quebra-quebra e incêndios na cidade, durante a madrugada de protestos.

As manifestações em Washington  se estendem desde sexta-feira (31).

No primeiro dia, o presidente Donald Trump chegou a ser levado para um bunker, espécie de abrigo secreto, para garantir sua segurança, de acordo com a CBS. O local foi construído principalmente para ser usado em momentos de ataques terroristas. Ele ficou lá por cerca de uma hora, segundo informações de pessoas do partido republicano.

Boston, Nova Iorque, Chigaco e Louisville também tiveram protestos que já chegam ao 6º dia nos Estados Unidos.

Trump usou o Twitter para dizer que considerará grupos antifascistas como terroristas.

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Lights that usually illuminate the White House have been shut off as regime leader Trump takes shelter inside. #ICantBreathe #GeorgeFlyod #BlackLivesMatter pic.twitter.com/7UgoaYgjbJ

— Anonymous (@YourAnonCentral) June 1, 2020

Breaking news: Police fired tear gas at protesters who set fires near the White House as unrest continued in cities across America for a 6th consecutive night. Here’s the latest: https://t.co/iSU7z7NjZB pic.twitter.com/QPuOVkKb6X

— The New York Times (@nytimes) June 1, 2020

The White House went dark, turning off almost all of its external lights, as protesters set fires nearby and thousands again defied curfews to demonstrate against police brutality. Smoke was seen rising near the Washington Monument. https://t.co/pmtsjrQp7l pic.twitter.com/0twHpsWjPk

— The New York Times (@nytimes) June 1, 2020

Entenda o caso

George Floyd, um homem negro, morreu no dia 25 de maio depois que o policial branco Derek Chauvin ajoelhou no seu pescoço, em Minneapolis. O agente ficou cerca de sete minutos sobre o homem, que estava algemado e deitado de bruços em uma via.

Testemunhas dizem que Floyd foi denunciado pelo dono de um mercadinho por tentar passar um cheque sem fundo, o que não aconteceu. Ele foi abordado por 4 policiais de maneira violenta, o que provocou sua morte.

A partir daí, as manifestações, principalmente pela comunidade afrodescendente, começaram a explodir pelo país contra o racismo. Famosos e celebridades também abraçaram a causa.

A Casa Branca ficou no escuro e policiais entraram em confronto com manifestantes Foto: Reprodução/Twitter

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