A Universidade de Harvard anunciou essa semana que um time de seus astrônomos está se unindo à iniciativa e com o aval da NASA, que, pela primeira vez em 30 anos, resolveu conceder um investimento para esse fim especificamente. 

De acordo com o site tecmundo.com uma equipe de astrônomos de Harvard participará do projeto que visa vasculhar o Cosmos em busca de "sinais tecnológicos" que indiquem a existência de civilizações inteligentes pelo Universo. 

Ainda segundo a publicação, considerando a possibilidade de que exista vida alienígena em algum exoplaneta ou situações semelhantes como; emissão de luzes, presença de satélites artificiais, existência de megaestruturas, poluição atmosférica e luminosa etc. Porém, os cientistas não descartam o cenário de se depararem com evidências de tecnologias mais avançadas do que as nossas.

A motivação do projeto está em responder as questão de se estamos realmente sós no Universo. E, com a descoberta de milhares de exoplanetas nos últimos anos e os progressos tecnológicos que resultaram na construção de observatórios, sondas e telescópios superpotentes e modernos, talvez os cientistas consigam pôr um ponto-final nessa questão.

Além disso, os pesquisadores contam com mais recursos para conduzir suas investigações, o conhecimento acumulado ao longo das décadas possibilita que as equipes foquem melhor os seus esforços e definam mais precisamente os melhores locais para procurar.

Ainda segundo o site, os primeiros exoplanetas da lista são os que se encontram em sistemas planetários mais próximos da Terra e que orbitam nas zonas habitáveis de suas estrelas. Na primeira fase do projeto, os astrônomos devem se dedicar à busca de gases e substâncias poluentes na atmosfera e de evidências do uso de células fotovoltaicas ou tecnologias do tipo, uma vez que elas poderiam ser identificadas pela forma como a luz é refletida de sua superfície, tudo na tentativa de desvendar um dos mistérios que mais intrigam a humanidade.

A motivação do projeto está em responder as questão de se estamos realmente sós no Universo. Foto: Reprodução

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