O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta quinta-feira, (30), que a entidade pode ter presumido errado a capacidade da saúde pública em alguns países e deveria ter atuado nestes de maneira mais direta, em operações locais para combater a disseminação do novo coronavírus.

"Houve um resposta lenta, no geral, para reagir quanto a rastreamento de contatos, investigação de surtos locais, testagem. Ser capaz de elaborar uma estratégia compreensiva para lidar [com a doença]". disse!

Além de apresentar diretrizes técnicas, Ryan disse que a OMS também atua presencialmente em nações de renda média ou baixa, para prover assistência. "Se eu pudesse voltar e mudar alguma coisa, acho que estaríamos melhor amparados ao oferecer essa operação".

Nesta quinta-feira, completam seis meses que a organização classificou a pandemia como uma emergência de saúde global, o alerta internacional mais alto. Quando esse status foi atribuído ao vírus, em 30 de janeiro, havia apenas 100 casos da doença fora da China e nenhuma morte.

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, já são mais de 17 milhões de infecções registradas no mundo e quase 670 mil mortes. 

Nesta quinta-feira, completam seis meses que a organização classificou a pandemia como uma emergência de saúde global Foto: Reprodução

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