O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, achou uma “boa ideia” adicionar seu rosto no Monte Rushmore após funcionários da Casa Branca supostamente discutirem o plano com a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, onde fica a montanha.
Inicialmente, Trump negou que assessores tenham conversado com o governo de Dakota do Sul sobre o plano, conforme foi noticiado pelo jornal New York Times. Ter o rosto esculpido no Monte Rushmore é um antigo sonho do atual presidente e, após classificar a reportagem como fake news, ele tuitou que a intervenção seria uma “boa ideia” por causa de “todas as muitas coisas realizadas durante os primeiros 3 anos e meio de mandato”.
Donald Trump visitou recentemente o Monte Rushmore e lá discursou condenando o “novo fascismo de extrema esquerda”, durante as comemorações do 4 de julho.
Segundo o jornal britânico Metro, Noem teria dado a Trump uma réplica do monumento com seu rosto adicionado. Porém, diz-se que o presidente queria mais que a réplica, após uma alegação de que assessores da Casa Branca fizeram uma investigação secreta sobre esculpir o rosto de Trump na montanha, em 2019.
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De acordo com uma entrevista de 2018 com Noem, ela e o presidente conversaram no Salão Oval logo após a posse de Trump. Ela achou que o plano era uma piada, inicialmente.
“Eu comecei a rir”, disse ela ao Argus Leader de Dakota do Sul. “Ele não estava rindo, estava totalmente sério”. Ela acrescentou: “Ele disse: ‘Kirsti, venha aqui. Aperte minha mão’, então eu apertei sua mão e disse: ‘Sr. Presidente, você deveria vir para Dakota do Sul algum dia. Temos o Monte Rushmore’ e ele disse: “Você sabe que é meu sonho ter meu rosto no Monte Rushmore?”. Ele também falou sobre o “sonho” em um comício de campanha.
A Casa Branca não negou que abordou Noem sobre a ideia, em vez disso observou que o Monte Rushmore é um monumento controlado pelo governo federal, não estadual. O Monte Rushmore foi construído ao longo de 14 anos entre 1927 e 1941. Ele apresenta as cabeças de 18 metros dos 'pais fundadores' dos EUA - presidentes George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.