Para manter a forma e a saúde em dia é normal procuramos ajuda de profissionais da área e uma boa academia, mas essa iniciativa pode se tornar um grande problema. Um estudo concluiu que a academia tem mais bactérias que um vaso sanitário. 

Com o objetivo de entender o risco de infecções dentro desses locais, o site norte-americano FitRated junto com o laboratório EmLab P&K testaram 27 equipamentos de três academias. A pesquisa incluiu esteiras, bicicletas ergométricas e halteres.

De acordo com os levantamentos, foram encontrados diversos tipos de bactérias, entre elas as Staphylococcus – causa mais comum de problemas de pele, pneumonia e septicemia. As amostras apontaram também a presença de bastonetes gram-negativas. Esse tipo de microrganismo pode ser resistente aos antibióticos e tem como exemplo a salmonella, causadora da febre tifóide. O terceiro tipo de bactérias encontrado foi as bastonetes gram-positivas, que em geral não é tão prejudicial à saúde.

Ainda segundo o estudo, os halteres saíram na frente na lista de aparelhos mais contaminados: cada um deles possui 362 vezes mais bactérias do que um vaso sanitário.

Os testes indicaram ainda que a bicicleta ergométrica tem cerca de 39 vezes mais microrganismos que uma bandeja de praças de alimentação. Já as esteiras, considerando botões do painel e apoios, têm 74 vezes mais bactérias do que uma torneira de banheiro público.

Testes tiveram objetivo de avaliar risco de infecções durante os treinos. Foto: Reprodução

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