Os Estados Unidos atacaram nesta quinta-feira (25) estruturas utilizadas pelas milícias pró-iranianas no nordeste da Síria, deixando 17 pessoas mortas. Esta é a primeira operação militar organizada pelo governo de Joe Biden. A ação é uma resposta a tiros de foguetes que atingiram pontos estratégicos das forças ocidentais no Iraque.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os ataques destruíram três caminhões de munições que chegavam do Iraque em um posto de fronteira ilegal, situado no sul da cidade síria de Abu Kamal. 

"Há muitos mortos e todos os combatentes eram membros do grupo Hachd al-Chaabi", disse o diretor da organização, Rami Abdel Rahmane, em referência à poderosa coalizão de paramilitares iraquianos pró-Irã. 

O porta-voz do Ministério da Defesa americano, John Kirby, qualificou a operação militar de "defensiva" em um comunicado. Ele também confirmou que os ataques destruíram "múltiplas infraestruturas situadas em um posto de fronteira que tem o apoio do Irã, principalmente do grupo Kataeb Hezbollah." 

De acordo com Kirby, "a operação foi autorizada em resposta aos disparos recentes contra os funcionários americanos e a coalizão ocidental no Iraque." Os funcionários, diz, continuam sob ameaça. "A operação envia uma mensagem sem ambiguidade: Biden protegerá as forças americanas e da coalizão", disse Kirby. 

Foto: Reprodução

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