As tentativas de cerceamento das atividades da imprensa, mesmo em um tempo em que a informação de qualidade e responsável é ainda mais importante, continuam sendo praticadas. Um momento de tensão e gravidade terminou com a vida de três profissionais do jornalismo. 

Dois jornalistas espanhóis e um irlandês desaparecidos na segunda-feira (26) após caírem em uma emboscada armada no leste de Burkina Faso. De acordo com duas fontes do país africano, os profissionais foram assassinados após o sequestro.

Segundo a Reuters, um oficial das Forças Armadas burquinenses continua desaparecido, dizem fontes sob condição de anonimato. Outras duas fontes espanholas confirmaram também que os seus cidadãos foram mortos.

Até o momento, ninguém reivindicou a responsabilidade pelo ataque que aconteceu em uma estrada que leva a reserva florestal de Pama.

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Ainda na segunda-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores da Irlanda ter ciência dos relatos sobre o ataque e estar em estreito contato com parceiros internacionais.

As Nações Unidas alertam sobre o agravamento da violência em Burkina Faso que levou a uma das crises de deslocamento em desenvolvimento mais rápida do mundo.

A região do Sahel na África Ocidental abriga agora cerca de três milhões de refugiados e pessoas deslocadas dentro de seus próprios países.

No fim de fevereiro, Luca Attanasio, embaixador italiano na República Democrática do Congo (RDC), foi morto em ataque a um comboio da ONU. A mídia local do país africano havia relatado que o comboio do diplomata tinha sido atacado por militantes.

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