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CASO EXTREMO

290 dias de Covid: homem testa 43 vezes positivo para doença

Em um dos casos mais extremos já registrados, paciente conta que chegou a tossir por quase cinco horas sem parar

Imagem ilustrativa da notícia 290 dias de Covid: homem testa 43 vezes positivo para doença camera Dave Smith é instrutor de autoescola e músico nas horas vagas em Bristol. | BBC Brasil

A pandemia da Covid-19 atinge pessoas do mundo inteiro. Milhões de pessoas já morreram desde os primeiros casos em 2020.

Para agravar a preocupação da população mundial, estudos apontam que é possível que a mesma pessoa contraia a o vírus mais de uma vez. O caso mais extremo de infecção prolongada já registrado, por exemplo, fez um homem testar positivo para a doença 43 vezes e só se curar 290 dias depois da infecção. As informações são da BBC Brasil.

Trata-se de Dave Smith, que é instrutor de autoescola e músico nas horas vagas em Bristol, no oeste da Inglaterra. Ele contraiu a doença em março de 2020, quando seu sistema imunológico estava vulnerável por causa de um tratamento quimioterápico para tratar leucemia.

Em entrevista à BBC, ele contou que realizou vários testes, em semanas diferentes, e todos davam positivo. Foram dez meses com a Covid-19. Nesse período, ele foi para o hospital sete vezes e perdeu 63 quilos.

"Uma vez eu tossi por 5 horas sem parar. Não falo de tossir, parar, tossir, parar. Mas de tossir, tossir e tossir sem parar, por 5 horas. Consegue imaginar o cansaço que isso causa ao seu corpo?", contou à BBC.

Lynda Smith, esposa de Dave Smith, chegou a achar que ele não sobreviveria à doença. O marido também chegou pensar o mesmo. "Fiquei resignado. Liguei para minha família, fiz as pazes com todos e me despedi. Fiz uma lista com as músicas que queria que tocassem em meu velório", diz ele.

Após 10 meses, Dave foi tratado com um coquetel de remédios antivirais cedidos pela empresa americana Regeneron. Porém, não é possível afirmar que essa foi a causa da melhora, pois ainda faltam estudos.

Ao receber o diagnóstico negativo para a Covid-19, Dave Smith ficou emocionado e comemorou abrindo uma garrafa de champanhe. "É como se tivessem me dado minha vida de novo. Você pensa: 'o que eu posso fazer com essa vida?' Estou próximo dos 73 anos, mas talvez ainda tenha algo de bom sobrando em mim”, finalizou.

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