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AFEGANISTÃO

China e Rússia são os primeiros a aceitarem governo Talibã

Enquanto Rússia age para garantir sua segurança, China tem interesses econômicos no território afegão.

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Imagem ilustrativa da notícia China e Rússia são os primeiros a aceitarem governo Talibã camera Governos de Xi Jinping e Vladimir Putin se mostraram dispostos a conversar com grupo afegão | Reprodução

Desde que o Talibã voltou a conquistar territórios no Afeganistão, a comunidade internacional se apressou para retirar seus diplomatas e esvaziar as embaixadas no país. Mas China e Rússia foram na contramão e resolveram manter boas relações com o grupo extremista. O Talibã conquistou Cabul no último domingo (15) e voltou ao poder no Afeganistão após 20 anos.

No mesmo dia, a Rússia afirmou não ter planos de evacuar a sua embaixada no país, pois mantém “boas relações” com o Afeganistão. Tanto a Rússia quando a China, apesar de não terem declarado oficialmente o seu apoio ao novo governo afegão, demonstraram que estão dispostos a não se indisporem com o Talibã.

Autoridades da China e do Talibã já tinham se encontrado antes da conquista da capital afegã. A visita de Mullah Abdul Ghani Baradar, chefe político do Talibã, à China foi realizada no dia 28 de julho. Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, no encontro, o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, descreveu o Talibã como “uma força militar e política crítica no país”.

“A China respeita a soberania, independência e integridade territorial do país, se preocupa em não interferir nos assuntos internos do Afeganistão e adota uma política amigável em vista de todo o povo afegão”, disse Wang. “O Afeganistão pertence ao povo afegão e o futuro e o destino do país devem estar nas mãos de seu povo”, concluiu. Já Baradar classificou a China como “um amigo de confiança”.

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O cientista político russo Arkadi Dubnov disse ao Financial Times que “a Rússia age para garantir a segurança de seus aliados” na Ásia Central. “É uma questão de imagem. [O presidente russo Vladimir] Putin tem de convencer seus aliados, já que só ele pode garantir a sua segurança.”

Por outro lado, a China tem interesses econômicos no país vizinho. Com a saída das tropas norte-americanas do Afeganistão, ambos foram facilitados. Dois projetos de infraestrutura da Nova Rota da Seda passam pelo país: uma estrada que ligará Cabul a Peshawar, no Paquistão, e outra rodovia que conectará a província de Xinjiang, de maioria muçulmana, ao Afeganistão e ao Paquistão.

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