A atleta Kamia Yousofi, 25, porta-bandeira do Afeganistão nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e de Tóquio-2020, conseguiu fugir do país. Ela escapou após o retorno do grupo fundamentalista Talibã ao poder. Kamia é uma das várias mulheres que conseguiram fugir do alcance dos extremistas e, assim como diversas outras refugiadas, tem muitas histórias para contar.
Outra mulher que conseguiu fugir do país é uma ex-policial afegã, identificada apenas como Muskan. Ela afirmou que os milicianos do Talibã estão fazendo sexo com cadáveres depois de irem de porta em porta atrás de escravas sexuais. “Não se importam se a pessoa está viva ou morta".
Temendo pela vida, ela fugiu para a Índia enquanto o Talibã assumia o controle do país.
"Quando estávamos lá, recebemos vários avisos. Se você vai trabalhar, está sob ameaça, sua família está sob ameaça. Após um aviso, eles parariam de dar qualquer aviso. Eles estupram cadáveres também. Eles não se importam se a pessoa está viva ou morta. Você pode imaginar isso?", disse a afegão à TV indiana News18.
Segundo relatos, o Talibã está trazendo de volta hábitos e forçando casamentos e exigindo listas de mulheres e meninas, que estariam sendo apreendidas para serem transformadas em escravas sexuais.
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