A descoberta da Ômicron, classificada como variante de preocupação (VOC), na semana passada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), gerou temores em todo o mundo de que poderia resistir à vacinação e prolongar a pandemia de covid-19, que já dura quase dois anos.
Ela é potencialmente mais contagiosa do que as variantes anteriores, embora os especialistas não saibam ainda se ela causará uma doença mais ou menos grave em comparação com outras cepas.
De toda forma, a nova variante tem avançado de forma expressiva, tendo já contaminado diversos países, entre eles Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Itália, Alemanha, Botsuana, Israel, Austrália e Hong Kong.
Outro país que entra para a lista é a Holanda, que detectou a cepa em passageiros que estavam nos voos da África do Sul que chegaram a Amsterdã na última sexta-feira. As autoridades testaram todos os mais de 600 passageiros nesses dois voos e encontraram 61 casos de coronavírus, fazendo testes posteriores nos infectados para a nova variante.
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"Não é improvável que mais casos apareçam na Holanda", disse o ministro da Saúde, Hugo de Jonge, em entrevista coletiva em Rotterdam. "Esta pode ser a ponta do iceberg", avalia.
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