A cada dia, a ciência dá mais um passo na busca pelo fim na pandemia de Covid-19, que já está prestes a completar três anos desde o primeiro caso registrado. Por enquanto, a vacina ainda é o instrumento mais eficaz para conter o avanços das variantes do novo coronavírus e salvar vidas, além dos protocolos sanitários que devem continuar, como usar de máscaras, higienizar as mãos e evitar aglomerações.
Também há vários pesquisadores focados em descobrir medicamentos que combatam a doença. Neste ponto, a população mundial recebeu uma boa notícia: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou dois novos medicamentos contra a Covid-19.
No entanto, é importante esclarecer, que os medicamentos são indicados apenas para casos graves da infecção e/ou se o paciente apresentar maior risco de internação.
Entre os novos medicamentos que entraram para a lista da OMS, estão o baricitinibe, que é recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, e o anticorpo monoclonal Sotrovimab para pacientes com sintomas leves, mas com maior risco de hospitalização. A recomendação foi publicada na revista científica BMJ.
Segundo a OMS, o baricitinibe é indicado para adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. Há evidências de que o medicamento melhora a sobrevida e reduz a necessidade de ventilação, diminuindo os efeitos adversos.
O Sotrovimab está aprovado pela Anvisa para uso no Brasil, desde setembro do ano passado. Outro medicamento de anticorpo monoclonal, o casirivimab-imdevimab, foi aprovado pela organização. Contudo, os especialistas dizem que não há dados suficientes para recomendar um tratamento com esse remédio para casos de pacientes hospitalizados, apenas para aqueles em situações leves e moderadas, e reconhecem que sua eficácia contra novas variantes, como a Ômicron, ainda é incerta.
As recomendações feitas pela OMS são baseadas em evidências de sete ensaios clínicos, envolvendo mais de 4 mil pacientes com infecção por Covid-19 leve ou moderada, grave e crítica. O estudo foi desenvolvido com o apoio da plataforma de saúde MAGIC Evidence Ecosystem Foundation, criada com o objetivo de ajudar especialistas de saúde fornecendo orientações confiáveis sobre tratamentos da Covid-19.
Para estabelecer as novas diretrizes, os órgãos consideraram uma combinação de evidências avaliando benefícios e danos relativos, valores, preferências e questões de viabilidade.
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