
Alguns acreditam que seja blefe, outros dizem que a guerra entre Rússia e Ucrânia é cada vez mais iminente. Na tarde deste sábado (19), a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se pronunciou e fez um alerta a comunidade global.
Através de seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, a organização que reúne potências ocidentais disse que o exército de Putin está planejando um “ataque total” à Ucrânia.
"Todos concordamos que o risco de um ataque é muito, muito alto", acrescentou Stoltenberg, que participou da Conferência de Segurança de Munique”.
Apesar da afirmação, Stoltenberg declarou que ainda não é "muito tarde" para a Rússia diminuir a escalada de uma possível invasão ao país vizinho. Para ele ainda há a esperança de que a pressão dos países e as ameaças de sanções do Ocidente poderiam ajudar.
Moscou continua negando o possível ataque, no entanto, vem inflamando rebeldes em regiões separatistas do país ucraniano.
A Ucrânia era uma antiga área pertencente à extinta União Soviética que ganhou independência após o final da Guerra Fria.
Apesar disso, existem muitos ucranianos, principalmente nas regiões da Criméia e Donbas, que se identificam mais com a cultura russa que a ucraniana. Estes grupos não querem a adesão da Ucrânia a União Europeia, tampouco uma aproximação com o ocidente.
O conflito entre separatistas ucranianos explodiu em 2014, quando o antigo presidente, Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, foi deposto do cargo. Desde então a tensão entre grupos vem aumentando.
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