Biden promete sanções "devastadoras" do G7 contra a Rússia

As tensões entre Rússia e Ucrânia se intensificaram nas últimas horas. Kiev, capital ucraniana, foi atacada pelo país vizinho, que bombardeou inclusive áreas residenciais.

Nesta quarta-feira (24), o presidente norte-americano Joe Biden disse que o G7 concordou em impor sanções econômicas “devastadoras” contra a Rússia, que invadiu a Ucrânia nesta madrugada.

“Encontrei-me nesta manhã com meus colegas do G7 para discutir o ataque injustificado do presidente Putin à Ucrânia e concordamos em avançar com pacotes devastadores de sanções e outras medidas econômicas para responsabilizar a Rússia", disse Biden nas redes sociais, pouco antes de seu pronunciamento oficial.

Biden se reuniu com o G7 antes de fazer o anúncio. O grupo é composto pelas sete das maiores potências econômicas do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

Mais cedo, o G7 criticou o presidente russo Vladimir Putin. “Condenamos o presidente Putin por sua recusa consistente em se envolver em um processo diplomático para tratar de questões relacionadas à segurança europeia, apesar de nossas repetidas ofertas”, diz o comunicado.

O presidente norte-americano se manifestou cerca de 12 horas após os ataques da Rússia contra a Ucrânia, que marca a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Também é a maior operação do gênero desde que os EUA invadiram o Iraque, em 2003.

A invasão russa ocorre por terra, água e ar. Uma série de ataques já foi deferido contra a Ucrânia, democracia europeia que abriga 44 milhões de pessoas.