A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura 16 dias e tem devastado várias cidades, deixando um rastro de total destruição, tanto material quanto emocional aos ucranianos. Cidades inteiras estão sem água, energia e aquecimento. Houveram bombardeios em hospitais e áreas residenciais, além de rotas humanitárias de fuga serem desrespeitadas. Ao todo, 2,3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia.
Rússia e Ucrânia continuam sem conseguir se entender. A última reunião que aconteceu na quinta-feira (10), entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, não teve bons resultados.
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O russo Lavrov reclamou do fornecimento de armas de países do Ocidente para a Ucrânia. Já Kuleba acusou a Rússia de planejar o ataque ao país e de dificultar as negociações e o socorro aos feridos.
Sem acordo, a reunião realizada na Turquia, entrou para a lista de tentativas fracassadas. Já foram três encontros do tipo, todos sem sucesso.
Entenda as exigências que impedem o acordo de paz entre os país na negociação de um cessar-fogo.
Vejas as condições russas:
- Ucrânia se render militarmente;
- Mudar a Constituição garantindo que nunca irá fazer parte da Otan;
- Desistir de integrar a União Europeia;
- Reconhecer a região da Crimeia, anexada em 2014, como território russo;
- Reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk.
Veja as condições ucranianas:
- Criação e respeito aos corredores humanitários de fuga;
- Cessar-fogo imediato;
- Retirada das forças russas da Ucrânia.
Articulação de Macron
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz e o presidente da França, Emmanuel Macron, exigiram um cessar-fogo imediato em telefonema ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Macron e Scholz disseram a Putin que qualquer solução para a guerra na Ucrânia precisa ser feita através de negociações pacíficas.
Pressão de EUA e Reino Unido
Nos EUA, a reação contou com declarações firmes da secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. “Nada ficará sem respostas dos Estados Unidos. Haverá consequências para cada ação russa”, afirmou.
A secretária de Imprensa de Joe Biden alertou para o possível uso de armas químicas por parte da Rússia e condenou os ataques a hospitais, classificando o ato como “algo brutal”.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez declarações semelhantes e também citou o uso de armas químicas contra a Ucrânia.
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