Cerca de 1.500 militares do Corpo de Bombeiros estão lutando desde domingo (10) em Portugal para controlar três focos de incêndios florestais que devastam há vários dias áreas do centro e do norte do país. O país já recebeu a ajuda de dois aviões enviados pela Espanha e se prepara para entrar em risco máximo, o que levou o governo a declarar "estado de contingência" devido às temperaturas.
Com temperaturas acima de 40 graus, ventos fortes, noites tropicais e tempestades secas que afeta o país há meses, os bombeiros trabalham para tentar controlar as chamas em vários locais, alguns ativos há três dias, e até o momento sem previsão de melhora da situação.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou neste domingo, após uma reunião com a Proteção Civil para avaliar a situação, que "fatores naturais estão levando a um risco máximo" nos próximos dias.
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O chefe de Estado explicou que a situação atual já é "grave", mas que a partir desta terça-feira (12) está prevista uma fase ainda mais extrema devido ao agravamento das condições meteorológicas, e que depois desse dia quase todo o território continental português estará em alto risco de incêndio.
Já o ministro do Interior, José Luis Carneiro, destacou que as temperaturas podem chegar aos 45 graus e afirmou que Portugal enfrenta a "pior combinação de fatores" desde os incêndios que afetaram o país entre junho e outubro de 2017, que deixaram mais de cem mortos.
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