Na noite da última quinta-feira (1), Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina sofreu atentado, enquanto conversava com os apoiadores na frente da sua casa.

Em um ato pró-democracia, por volta das 19h, grupos de manifestantes se concentraram na praça de Maio, onde fica localizado a sede do Poder Executivo argentino, em Bueno Aires, nesta sexta-feira (02), com objetivo de pedir o fim da intolerância política.

o presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional para que o “povo pudesse se expressar”.

Nas ruas do centro, o grupo também gritava palavras de ordem, além de carregarem bandeiras e cartazes em favor da vice-presidente do país, Cristina Kirchner, vítima do atentado. O ato foi extremamente pacífico, que não precisou da presença ostensiva da polícia.

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A maior concentração de pessoas foi por volta das 17h. Mas, o ato começou a se dispersar depois de um emocionado discurso em prol da união da nação. No início da noite eram poucos os que permaneciam, com gritos de "Viva a presidenta".

Apesar de ainda não haver números oficiais de quantas pessoas estavam presente no ato, já cogita que a manifestação foi tão ou mais massiva que as marchas sobre o aborto que levaram mais de 150 mil pessoas às ruas da capital no final de 2020.

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Embora houvesse a tentativa da organização de criar um ato massivo envolvendo vários representantes do espectro político, o que se viu foi que havia entre os manifestantes um desejo de responsabilizar movimentos de extrema direita pelo atentado devido a uma escalada no discurso de ódio contra Cristina

Yendo a Plaza de Mayo 🇦🇷 pic.twitter.com/DwMEGYZ2EH

— Mayra Mendoza ☀️ (@mayrasmendoza) September 2, 2022
O grupo também gritava palavras de ordem, além de carregarem bandeiras e cartazes em favor da vice-presidente Foto: ( Reprodução )

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