Arqueólogos e cientistas dos Estados Unidos reconstruíram o rosto de um homem que morreu há mais de dois séculos no estado americano de Connecticut e foi sepultado como um vampiro. Desde que o túmulo foi descoberto nas imediações do povoado nada se sabia sobre a identidade dele. Agora, novas análises de DNA revelaram quem ele era e como morreu.
De acordo com os pesquisadores, o homem foi sepultado com os ossos do fêmur de forma cruzada, indicando que os moradores pensavam que ele era um vampiro. "Os fêmures foram separados e colocados transversalmente em forma de cruz no peito", explicou Ellen Greytak, diretora de bioinformática da Parabon NanoLabs, empresa que participou do estudo. Segundo ela, dessa forma ele não poderia se levantar da sepultura para atacar os vivos.
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Os especialistas também extraíram mostras de DNA que permitiram identificar o homem morto há mais de 200 anos. As análises revelaram que os restos mortais pertenciam a John Barber, um fazendeiro que morreu de tuberculose aos 55 anos. Segundo os arqueólogos, moradores da época acreditavam que pessoas que morriam da doença eram vampiros.
“Eles frequentemente culpavam o vampirismo pela mudança na aparência, comportamento errático e mortes de seus amigos e familiares que sofriam de condições como porfiria (grupo de doenças raras causadas por um defeito na produção de enzimas da hemoglobina), pelagra (doença causada pela deficiência de vitamina B3 ), raiva e tuberculose”, diz um comunicado dos pesquisadores.
A partir do crânio de Barber, o artista forense Thom Shaw, reconstruiu o rosto do “vampiro de Connecticut”. Os exames genéticos ajudaram a determinar que ele tinha pele clara, sardas, olhos castanhos e cabelos castanhos ou pretos.
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