Nesta última terça-feira (15), ao menos duas pessoas morreram após uma explosão na pequena cidade de Prezewodóv, na Polônia. A cidade fica a seis quilômetros do território Ucraniano, invadido pela Rússia há mais de oito meses, por ordem do presidente Vladimir Putin.
No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que, dada a trajetória do míssil, era "improvável" que ele tivesse sido disparado da Rússia
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Polônia, Lukasz Jasina disse que um míssil de fabricação russa caiu, matando dois cidadãos da República da Polônia. Ele também falou que o embaixador russo em Varsóvia foi convocado para dar "explicações detalhadas" sobre o ocorrido.
Míssil russo mata 2 em cidade da Polônia, vizinha da Ucrânia
O Ministério de Defesa da Rússia negou envolvimento na ação e definiu esses relatos como uma provocação para escalar as tensões.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse que não tem uma prova inequívoca de quem disparou o míssil. "Uma investigação está em andamento.
Nesta quarta-feira (16), a Ucrânia relatou ter sido alvo de dezenas de ataques da Rússia —alguns deles aconteceram na capital ucraniana, Kiev, que registrou bombardeios. Segundo o governo, pelo menos sete milhões de pessoas estão sem energia no país
A Polônia faz parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar com o objetivo de proporcionar defesa mútua por meios militares e políticos a seus membros. A organização terá uma reunião de emergência amanhã em razão do ocorrido em território polonês. Zelensky incita Otan a agir.
Antes mesmo do reconhecimento da origem do míssil por parte da Polônia, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenzky, acusou sem provas a Rússia e incitou a Otan a "agir" após a explosão.
"Mísseis russos atingiram hoje a Polônia, o território de um país aliado. Pessoas morreram. Por favor, aceitem nossas condolências", disse Zelensky. "Disparar mísseis contra o território da O tan é um ataque russo à segurança coletiva. É uma escalada muito significativa. Devemos agir", afirmou
O Ministério da Defesa da Rússia negou o ataque e afirmou que as notícias sobre as mortes na Polônia eram uma 'provocação deliberada com intuito de escalar a situação". Em nota, o órgão também disse que nenhum ataque foi feito próximo à fronteira da Ucrânia com a Polônia
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