Os Estados Unidos são a única nação desenvolvida que aplica a pena de morte regularmente. O país foi o primeiro a desenvolver a injeção letal como método de execução de detentos condenados. O método já é adotado por outros 54 países. Dependendo do motivo, o condenado à morte pode escolher entre a injeção letal ou fuzilamento através de solicitação na justiça.
Um condenado à pena de morte por assassinato, identificado como Alan Eugene Miller surpreendeu seus executores ao sobreviver a ao menos 18 tentativas de injeção letal. Agora, o homem será submetido a um método de execução inédito no estado do Alabama que envolve a utilização de gás nitrogênio.
Alan estava no corredor da morte após matar a tiros três pessoas em seu local de trabalho, na cidade de Birmingham.
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As tentativas fracassadas de execução ocorreram no dia 22 de setembro deste ano. Na ocasião, a equipe médica não conseguiu encontrar uma veia para injetar o líquido letal no detento. Segundo os advogados de Alan, ele sentia muita dor durante o processo.
"O senhor Miller podia sentir suas veias sendo empurradas dentro de seu corpo por agulhas. Nauseado, desorientado, confuso e com medo de saber se ele estava prestes a ser morto… sangue estava vazando de alguns de seus ferimentos", – descreveu a defesa.
Os advogados entraram com uma ação federal contra o estado do Alabama, que decidiu essa semana, que Alan não será submetido a injeção letal. Em vez disso, o preso será executado via hipóxia de nitrogênio, um método considerado mais "humanizado", mas que ainda não foi utilizado.
Nesse caso, Alan será forçado a respirar gás nitrogênio puro por meio de uma máscara, o que reduz fatalmente os níveis de oxigênio no sangue. Ainda não há uma data para a aplicação da pena.
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