Cientistas da Universidade Kurashiki conseguiram desvendar o mistério por trás de uma suposta "múmia de sereia" que intriga o Japão há anos. De acordo com os pesquisadores, o artefato teria sido capturado por uma rede de pescadores no século XVIII, na região de Kochi. Nas últimas quatro décadas, a peça tem sido exposta em um templo na cidade de Asakuchi, onde é objeto de adoração.
Na parte superior do corpo, a criatura apresenta cabeça com cabelo, tronco, duas mãos que se estendem em direção ao rosto, além de dentes afiados. Já a parte inferior tem o formato de um rabo de peixe. Agora, depois de um ano, os restos mortais foram submetidos a exames de tomografia computadorizada, os especialistas finalmente conseguiram decifrar o enigma da "múmia".
Inicialmente, a principal hipótese apontava que o artefato era formado por uma costura unindo o dorso de um macaco com a cauda de um peixe. Mas, o paleontólogo Takafumi Kato e seus colegas descobriram que a suposta múmia era composta de uma mistura de elementos orgânicos com papel, pano e algodão. As imagens de raios-x mostraram que ela não apresentava os principais ossos do esqueleto, como coluna vertebral, crânio e costelas.
VEJA:
Já na parte inferior do corpo contém ossos de peixe, possivelmente de uma cauda ou barbatana dorsal. A mandíbula e os dentes da criatura eram de um peixe carnívoro, enquanto os braços, ombros, pescoço e bochechas estavam cobertos com pele de baiacu. Usando datação por radiocarbono nas escamas do artefato, os cientistas descobriram que ele provavelmente foi confeccionado por mão humana no final do século XIX.
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