Em uma convenção do Partido Republicano na Carolina do Norte, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações controversas ao afirmar que, caso tivesse sido reeleito em 2020, teria "tomado" a Venezuela e "pegado todo aquele petróleo", declaração dada no último sábado (10). Enquanto isso, ele é atualmente investigado sobre o suposto uso indevido de documentos confidenciais durante seu mandato.
Segundo Trump, a situação da Venezuela no momento de sua saída do cargo era de colapso iminente, e ele teria agido para "tomar" o país e se apropriar de seus recursos naturais. O ex-presidente expressou seu entusiasmo com essa possibilidade, afirmando que seria "ótimo".
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Além disso, Trump criticou a compra de petróleo venezuelano pelos Estados Unidos, alegando que o país está "enriquecendo um ditador". Ele expressou incredulidade diante dessa situação, afirmando que o petróleo venezuelano é de baixa qualidade e o pior que poderiam obter.
No dia 8 de junho, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou à equipe jurídica do ex-presidente que ele é alvo de uma investigação sobre o possível uso indevido de documentos confidenciais.
O caso teve início em 2022, quando o órgão responsável pelo manuseio de documentos da Casa Branca alertou o Departamento de Justiça sobre a devolução de caixas contendo documentos classificados como confidenciais por parte de Trump. Suspeita-se que esses documentos tenham sido levados pelo ex-presidente para seu resort de luxo, o Mar-a-Lago, localizado na Flórida.
A notificação judicial enviada a Trump é considerada um forte indício de que ele pode enfrentar acusações formais por parte da Justiça, relacionadas ao suposto uso indevido desses documentos confidenciais durante seu mandato presidencial. A investigação em curso pode ter consequências legais significativas para o ex-presidente dos Estados Unidos.
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