O tempo é curto para as equipes de resgate que estão em busca dos cinco integrantes que estão no submarino “Titan”, da empresa OceanGate. Tendo apenas uma reserva de oxigênio de pouco mais de 24h, a embarcação segue desaparecida desde o último domingo (18) quando saiu para explorar os destroços do Titanic.
Um médico que atua como consultor da Marinha dos Estados Unidos publicou um artigo em maio no periódico Ciottone’s Disaster Medicine detalhando como o ambiente dentro de submersíveis — que é o caso do “Titan” — e de que forma ficar dentro dele pode afetar a saúde da tripulação depois de longos períodos.
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Segundo Dale Molé, especialista em medicina preventiva, são quatro os perigos no interior do submarino: hipotermia, pânico, respiração comprometida e, consequentemente, gás carbônico.
PERIGOS
Hipotermia
O profissional afirma que a temperatura nas profundezas do oceano — onde a tripulação desapareceu — pode chegar a 5ºC, obrigando que os tripulantes tentem gerar o máximo de calor possível no corpo. Essa tarefa, porém, acabará exigindo do corpo mais oxigênio.
Respiração
Esse esforço leva ao segundo problema: a respiração ficará comprometida. Afinal, com menos oxigênio disponível e com a predominância do gás carbônico, a respiração fica mais profunda, provocando dores de cabeça. Aos poucos, a pessoa perde gradualmente a consciência.
Gás carbônico
O gás carbônico é um subproduto da respiração humana que, acumulado, provoca um efeito tóxico. Um submergível costuma ter um sistema de retirada desse gás, mas sua capacidade passa a ser limitada e dependente de energia.
Pânico
Por fim, o pânico provocado na tripulação, resultado da claustrofobia e do medo. Os sintomas de um ataque de pânico são: taquicardia, rigidez muscular e tremores. Além, claro, da respiração mais rápida.
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