O candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio foi morto na última quarta-feira (9), com três tiros na cabeça em uma das agendas da campanha.
Após o atentado, a facção criminosa Los Lobos assumiu a autoria do crime. Por meio de um vídeo publicado no Twitter, homens encapuzados e armados, membros do grupo, afirmaram que a responsabilidade pela morte de Villavicencio era deles.
Vídeo: candidato à presidência do Equador é morto a tiros
A facção Los Lobos é considerada a maior de todo o Equador. Nas imagens, os criminosos ainda ameaçam outros políticos, incluindo o presidenciável Jan Topic.
"Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados [...] Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo", declarou o grupo.
Veja o vídeo
🔴 A segunda maior facção criminosa do Equador, conhecida como “Los Lobos”, publicou um comunicado reivindicando a autoria do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato às eleições presidenciais no país. O grupo ameaça matar mais políticos.pic.twitter.com/yB1la0QY2F
— Mundo News (@Mundo__News) August 10, 2023
Após o atentado, na noite de quarta-feira, seis pessoas suspeitas de envolvimento no crime foram presas. De acordo com o Ministério Público do país, uma pessoa morreu durante uma troca de tiros que ocorreu durante as prisões.
Apesar do grupo ter reivindicado o ataque, as autoridades locais ainda não oficializaram ou reconheceram a autoria do crime.
Segundo informações da BBC, a facção Los Lobos separatista dos Los Choneros, e possuem envolvimento com o tráfico de internacional de drogas, principalmente de cocaína. Ao todo, a organização terá 8 mil membros.
Entenda o caso
Durante a saída de um evento da agenda de campanha em Quito, o candidato à presidência Fernando Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça. O político chegou a ser socorrido e foi levado para o hospital mais próximo do local, o Clínica da Mulher, mas, não resistiu e morreu.
O candidato já havia declarado que estava recendo ameaças da facção criminosa Los Choneros. Ele também condenou a ação das organizações criminosas e afirmou que uma de suas proposta, caso fosse eleito, era criar operações de repressão aos grupos.
Fernando era jornalista, filiado ao Partido Movimento Construye. Era defensor das causas sociais trabalhistas e indígenas. Além dele, outras 9 pessoas ficaram feridas, sendo uma candidata a deputada e dois policiais.
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