Israel x Hamas: número de mortos em conflito passa de 1.670

O conflito em andamento entre Israel e o grupo palestino Hamas continua deixando uma trilha de destruição e perdas humanas.

De acordo com os ministérios da Saúde de ambas as regiões, o número de mortos já ultrapassou a marca de 1.670 pessoas, sendo 900 israelenses e 770 palestinos. Além disso, os feridos somam 2.200 em Israel e 2.751 na Faixa de Gaza.

É importante ressaltar que o número de vítimas pode ser ainda maior, já que na terça-feira (10), o governo israelense afirmou ter encontrado cerca de 1.500 corpos de supostos combatentes do Hamas vindos da fronteira com a Faixa de Gaza.

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As informações atualizadas do Ministério da Saúde de Israel indicam que dos 544 feridos em hospitais, 3 estão em estado crítico, 126 em estado grave, 192 em estado moderado e 223 em estado leve. Na Faixa de Gaza, a situação ainda é mais desafiadora, uma vez que os bombardeios continuam e os hospitais enfrentam uma grave escassez de suprimentos médicos.

Na Faixa de Gaza, os detalhes sobre as vítimas se concentram nos mortos, entre os quais 140 são crianças e 120 são mulheres. Além disso, desde o sábado (7), pelo menos 18 pessoas morreram e 100 ficaram feridas na Cisjordânia ocupada.

Na segunda-feira (9), o Exército de Israel anunciou a imposição de um bloqueio que afeta o fornecimento de eletricidade, combustíveis e até alimentos na Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fizeram um apelo urgente a um corredor humanitário “para garantir a entrada de ajuda médica urgente” nos hospitais de Gaza.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou veementemente a decisão de Israel de importar um "cerco total" para Gaza, incluindo a proibição de alimentos e água. A ONU também destacou que mais de 123 mil palestinos estão desalojados devido ao conflito em curso.

Além disso, o Canal 12 de Israel informou que o país tomará medidas drásticas, incluindo o bombardeio de caminhões que tentam usar a fronteira do Egito com Gaza para enviar suprimentos, agravando ainda mais a situação humanitária na região.