Recentemente, chegaram à Terra as amostras do asteroide Bennu coletadas pela missão OSIRIS-REx, da National Aeronautics and Space Administration (NASA). Segundo os cientistas, o material extraterrestre irá ajudar a entender melhor a formação planetária e a origem da vida terrestre. Para analisar as amostras coletadas de Bennu, a agência espacial pediu ajuda a uma fonte inusitada: o Vaticano.
Há cerca de três anos, quando os pesquisadores da NASA viram imagens feitas pela OSIRIS-REx após a missão ter pousado na superfície de Bennu, eles ficaram intrigados. O asteroide não parecia nem se comportava como eles imaginavam. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam, que o asteroide estaria coberto de pedras. Em vez disso, imagens mostravam pedras e uma superfície semelhante a uma piscina de bolinhas de plástico.
Agora que as amostras chegaram, os cientistas da agência espacial solicitaram a assistência do padre Robert J. Macke, curador da coleção de meteoritos do Observatório do Vaticano e um dos maiores especialistas em rochas espaciais do mundo. No ano passado, ele trabalhou no desenvolvimento de um dispositivo para estudar a densidade das amostras do Bennu.
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O religioso irá se juntar aos cientistas da NASA para utilizar o equipamento, chamado de picnômetro de gás ideal. Com a ajuda do equipamento do padre, a agencia espacial espera solucionar o mistério das rochas da superfície de Bennu.
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O asteroide Bennu, que tem diâmetro de aproximadamente 490 metros, tem sua trajetória acompanhada com atenção pelos astrônomos. Esse objeto espacial tem uma chance em 2.700 de atingir a Terra no ano de 2182.
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