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EXTREMISMO

Criança palestina é assassinada com 26 facadas nos EUA

Idoso de 71 anos esfaqueou 26 vezes o menino palestino de apenas 6 anos. Ele foi preso e sentenciado por crime de ódio e homicídio. Presidente Joe Biden condenou o ataque.

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Imagem ilustrativa da notícia Criança palestina é assassinada com 26 facadas nos EUA camera Criança palestina de 6 anos foi assassinada brutalmente pelo dono de casa onde morava de aluguel junto à mãe nos EUA | Reprodução/Arquivo Pessoal

A onda de violência que assola o Oriente Médio desde que uma guerra entre Israel e o Hamas foi deflagrada já provoca reações em outros países do mundo. Infelizmente o cenário é extremamente preocupante e os fatos relatados demonstram que o caos é real.

Uma criança palestina de apenas 6 anos foi brutalmente assassinada com 26 facadas por um idoso de 71 anos nos Estados Unidos. O crime chocante ocorreu no último sábado (14) e causou reações em cadeia na sociedade norte-americana.

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O próprio presidente dos EUA, Joe Biden, condenou o ataque, que também deixou a mãe do menino ferida. O líder norte-americano se disse "enojado" com o ocorrido.

O assassino foi identificado como Joseph Czuba. De acordo com as informações apuradas pelos investigadores, as circunstâncias do crime cometido pelo idoso envolvem o fato da família ser muçulmana e ao conflito entre Israel e Hamas, em curso no Oriente Médio.

VÍTIMAS

O garoto, identificado como Wadea Al-Fayoume, sofreu 26 facadas. O assassino usou uma faca de estilo militar com lâmina serrilhada de cerca de 18 cm de comprimento. A mãe da vítima, Hanaan Shahin, de 32 anos, sofreu múltiplas perfurações e seu estado é considerado estável.

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A família muçulmana morava de aluguel em um conjugado disponibilizado pelo criminoso. O idoso foi acusado dos crimes de homicídio e crime de ódio sem mesmo prestar qualquer depoimento, visto que ficar em silêncio é um direito constitucional nos EUA.

Joseph foi acusado de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com arma mortal.

PRONUNCIAMENTO

Joe Biden condenou o que chamou de “assassinato brutal”, prestou condolências à família do menino e desejou a plena recuperação da mãe. Biden disse ainda que o crime o deixou “chocado” e “enojado”. “Este horrível ato de ódio não tem lugar nos EUA e vai contra os nossos valores fundamentais: a libertação do medo pela forma como rezamos, pelo que acreditamos e por quem somos”, afirmou.

Biden aproveitou para incentivar os americanos a se unirem contra a islamofobia após o assassinato. “Como americanos, devemos nos unir e rejeitar a islamofobia e todas as formas de intolerância e ódio. Já disse repetidamente que não ficarei calado diante do ódio. Devemos ser inequívocos. Não há lugar na América para o ódio contra ninguém”, disse.

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