Mais de 90 países mantêm a pena de morte para crimes comuns, incluindo Irã, Estados Unidos, Bielorrússia, China, Cuba, Egito, Índia, Indonésia, Jamaica, Japão, Líbano, Nigéria, Sudão, Uganda, Tailândia e Zimbabue.
No Irã, por exemplo, alguns dos crimes que preveem a pena de morte, cada um com suas especificidades, são: homicídio, terrorismo, estupro, adultério, roubo, tráfico de drogas, espionagem, entre outros.
Na última quarta-feira (20), uma mulher de 30 anos, foi enforcada no Irã após ter sido declarada culpada pelo assassinato de seu marido, com quem foi obrigada a se casar na adolescência, denunciou um grupo de defesa dos direitos humanos.
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Samira Sabzian, estava detida há dez anos, a pena foi executada na penitenciária de Ghezel Hesar, perto de Teerã, segundo a Iran Human Rights (IHR), organização com sede na Noruega.
A ONG afirma que a detenta, se casou aos 15 anos, era vítima de violência doméstica. Ela foi presa aos 19 anos pela morte do marido.
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A condenada tinha dois filhos, que voltou a ver na prisão, após uma visita organizada no inicio de dezembro desse ano, antes de sua execução.
"Samira foi vítima durante anos de um apartheid de gênero, de casamento infantil e de violência doméstica, e hoje é vítima da máquina da morte, corrupção e incompetência do regime", afirmou Mahmood Amiry Moghaddam, diretor da IHR.
CONFIRA O POST DA ONG SOBRE A MORTE DA IRANIANA:
Grupos de direitos humanos alertaram para o aumento das execuções na República Islâmica neste ano, com ao menos 115 mortes apenas em novembro, segundo a Anistia Internacional.
A ONG apelou ao Irã para que não executasse a jovem, mas não conseguiram impedir a execução.
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