Em muitos países, pagar uma pessoa para gerar um bebê é permitido por lei. Essa alternativa é voltada para pessoas que não podem ter filhos, em casos de gravidez de risco, por casais homoafetivos ou outros fatores pessoais.
No entanto, a prática não agrada a todos. O papa Francisco se manifestou nesta segunda-feira (8) sobre o assunto e pediu a proibição global da "barriga de aluguel". O pontífice chamou a ação de "deplorável" e disse que é uma "grave violação da dignidade da mulher e da criança".
“Considero deplorável a prática da chamada maternidade de aluguel, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, baseada na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”, declarou o papa durante um discurso para diplomatas no Vaticano.
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No Brasil e em outros países, a prática da barriga de aluguel é proibida e considerada ilegal. No entanto, a legislação brasileira permite a "barriga solidária", que precisa ser feita por uma mulher que tenha um vínculo sanguíneo com o casal.
A prática é controversa, pois discute questões éticas, além da possibilidade do "viés de pobreza", já que muitas mulheres podem aceitar a situação por questões financeiras.
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Ideologia de gênero
Além disso, o papa Francisco, que está com 87 anos, afirmou que o Vaticano condena a ideologia de gênero. Segundo ele, a teoria é "extremamente perigosa, pois anula as diferenças em sua pretensão de tornar todos iguais".
A declaração do papa vem logo após ele autorizar que padres concedam a benção para casais homoafetivos.
A medida foi considerada histórica na igreja católica, que não permite o casamento de pessoas do mesmo sexo. Na decisão, os padres poderão abençoar os casais homoafetivos, mas também podem se recusar a fazer.
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