Um terremoto de magnitude 6 atingiu novamente a região central do Japão nesta terça-feira (9), provocando intensos abalos, conforme anunciado pela Agência Meteorológica do Japão.
Não foram registrados alertas de tsunami associados ao tremor. A situação pós-tremor complica as operações de resgate.
O epicentro do terremoto estava localizado na costa do Mar do Japão, abalando a mesma área que, no dia de Ano Novo, foi palco de um grande terremoto e seus tremores, resultando em destruição e mais de 200 mortes.
Mais de 100 pessoas permanecem desaparecidas desde o terremoto que atingiu parte do centro do Japão no Ano Novo, conforme relatado pelas autoridades regionais mais recentes.
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O terremoto de magnitude 7,5 causou danos a edifícios, incêndios e colapso de infraestruturas na Península de Noto, em Honshu, justamente quando os residentes celebravam a virada do ano.
Agora, uma semana depois, as equipes de resgate enfrentam estradas bloqueadas e condições meteorológicas adversas enquanto buscam limpar os destroços e alcançar cerca de 3.500 pessoas presas em comunidades isoladas.
No boletim divulgado nesta terça-feira (9), as autoridades da região de Ishikawa relataram que o número de vítimas fatais do tremor aumentou de 180 para 202, enquanto o número de desaparecidos diminuiu de 120 para 102.
O número de desabrigados ainda é significativo, com quase 30 mil pessoas em abrigos governamentais, muitas delas enfrentando escassez de comida, água e aquecimento. Além disso, cerca de 60 mil residências estão sem água e 15.600 sem eletricidade.
Diante da grave situação, o primeiro-ministro Fumio Kishida orientou seu gabinete a empregar todos os recursos possíveis para resolver o isolamento das comunidades afetadas e dar continuidade aos esforços de resgate. Kishida também ordenou evacuações para regiões distantes daquelas impactadas pelo terremoto, conforme confirmado pelo porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi.
O Japão, que enfrenta frequentes eventos sísmicos, implementou rigorosos padrões de construção ao longo de mais de quatro décadas, o que geralmente reduz os danos causados por terremotos. No entanto, muitas das estruturas afetadas são mais antigas, especialmente em áreas rurais com uma população envelhecida.
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