Em 1974, agricultores encontraram por acaso a tumba de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China. O corpo do governante está sepultado em uma câmara secreta do mausoléu, que permanece intocada desde o ano 209 a.C. Até hoje pesquisadores têm receio de abri-la, por uma série de razões.
Situado na localidade de Xi’an, o sítio arqueológico também é famoso pelos mais de 20 mil guerreiros que foram encontrados lá. Embora grandes partes da necrópole ao redor do mausoléu tenham sido exploradas, a própria tumba do imperador nunca foi aberta. A principal razão por trás disso é que os pesquisadores acreditam que a escavação pode danificar a tumba, colocando em risco informações históricas vitais. Além disso, a abertura da tumba também pode oferecer riscos mortais.
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Em um relato escrito pelo antigo historiador chinês Sima Qian, cerca de 100 anos após a morte do imperador, ele explica que a câmara contém armadilhas que foram projetadas para matar qualquer intruso por meio de flechas que adentrar o túmulo do monarca.
O texto também diz que uma inundação de mercúrio líquido tóxico poderia atingir quem se arriscar a escavar o local. Pesquisas recentes apontam que o recinto realmente tem altas concentrações do metal.
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Para evitar danos à tumba e garantir a integridade física dos arqueólogos, cogita-se a ideia de usar técnicas não invasivas para explorar a tumba. Uma ideia é utilizar múons, o produto subatômico de raios cósmicos colidindo com átomos na atmosfera da Terra. Essa tecnologia pode servir para enxergar através das paredes, como um raio-X avançado.
Saiba mais sobre a tumba de Qin Shi Huang:
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