Encontrar algo raro é sem dúvida um grande acontecimento, mas quando se trata de orquídeas, esperar 80 anos por uma e, de repente, se deparar com duas é uma experiência ainda mais especial. Durante uma expedição científica ao topo do Monte Nok, na remota ilha de Waigeo, na Indonésia, um grupo de pesquisadores não apenas redescobriu a orquídea azul Dendrobium azureum, mas também tropeçou em uma nova espécie vermelha.
Um time de cientistas dos Jardins Botânicos Reais de Kew Gardens, partiu em busca dessa orquídea azul, não vista há oito décadas. Ao escalarem o vulcão extinto, não apenas encontraram a desaparecida D. azureum, mas também se depararam com uma segunda espécie, completamente nova para a ciência.
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A recém-descoberta espécie de orquídea, identificada como Dendrobium lancilabium, não só estava relacionada à orquídea azul, como também exibia flores vermelhas vibrantes. Ela foi nomeada em homenagem à Sra. Wury, esposa do vice-presidente da Indonésia, em reconhecimento às suas contribuições para a conservação de orquídeas e outras flores locais na província de Papua Ocidental.
A busca por espécies "perdidas", como a D. azureum, é uma tendência global entre cientistas, que procuram por segredos da natureza em meio às ameaças do clima.
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Em um comunicado ao site IFLScience, o Dr. Martin Cheek afirma que é crucial realizar esforços para explorar o campo e identificar as plantas e fungos que ainda não foram cientificamente descritos. Para o pesquisador, a descoberta simultânea de uma espécie perdida e de uma completamente nova ressalta a importância do trabalho científico em meio às mudanças climáticas.
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