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RADIOATIVIDADE

Lobos de Chernobyl desenvolvem resistência ao câncer 

Sistema imunológico desses animais mostra mudanças semelhantes às que ocorrem em pacientes em recuperação da doença

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Imagem ilustrativa da notícia Lobos de Chernobyl desenvolvem resistência ao câncer  camera Os animais são expostos a mais de 11,28 milirrem de radiação todos os dias durante toda a sua vida. | IMAGENS: ISTOCK

Em 1986, a explosão do reator número 4 da usina nuclear de Chernobyl causou o maior acidente nuclear da história, liberando uma quantidade mortal de radiação que resultou em milhares de vítimas. A área ao redor foi evacuada, mas animais continuaram a viver por ali. Agora, cientistas descobriram que os lobos da região sofreram uma mutação genética.

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Pesquisadores da Universidade de Princeton, descobriram que as gerações de lobos que estiveram vivendo na zona de exclusão de Chernobyl conseguiram desenvolver uma resistência ao câncer.

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Usando colares GPS especiais armados com dosímetros de radiação, “obtemos medições em tempo real de onde eles estão e a quanta [radiação] estão expostos”, disse a bióloga Cara Love, que liderou os estudos. Assim, eles descobriram que os animais são expostos a mais de 11,28 milirrem de radiação todos os dias durante toda a sua vida, mais de 6 vezes o limite de segurança legal para humanos.

Cientistas examinam um lobo na zona de Chernobyl, medindo os níveis de contaminação radioativa.
📷 Cientistas examinam um lobo na zona de Chernobyl, medindo os níveis de contaminação radioativa. |Imagens: divulgação

Ao contrário dos lobos que vivem fora da zona de exclusão, Love descobriu que os animais da espécie que vivem em Chernobyl têm sistemas imunológicos alterados, semelhantes aos de pacientes com câncer submetidos à radioterapia. E o mais promissor é que ela identificou regiões específicas do genoma do lobo que parecem resilientes ao aumento do risco de desenvolver câncer.

Já pesquisas em humanos indica que mutações genéticas aumentam o risco de câncer. Outras pesquisas esperam identificar mutações protetoras que aumentem as chances de sobreviver à doença. Isso pode dar esperança para o desenvolvimento de tratamentos futuros contra a enfermidade.

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