O irmão de Julian Assange, fundador do WikiLeaks agradeceu o apoio do Presidente Lula e do Papa Francisco, no que chamou de "Esforço Global" pela libertação do ativista australiano.
Em entrevista à rede de televisão norte-americana, Sky News, Gabriel Shipton comemorou a libertação do irmão. "Estamos muito felizes e emocionados", disse.
Shipton lembrou que as negociações demoraram anos para serem concretizadas. "Foi uma campanha incrivelmente longa. (...) Levou anos, de constantes negociações, protestos, envolveu milhões de pessoas ao redor do mundo defendendo Julian", ressaltou.
Brother of Julian Assange tells Sky News that the family are 'overwhelmed' at the news of his plea bargain with the US which will lead to his freedom.https://t.co/noK06OVwlU pic.twitter.com/23njsWStzh
— Sky News (@SkyNews) June 25, 2024
Prisão de segurança máxima
Assange estava em uma prisão de segurança máxima de Londres desde 2019. Antes disso, ele passou sete anos confinado na Embaixada do Equador na cidade. O fundador do WikiLeaks tentava enviar sua extradição à Suécia, onde estava sendo investigado por estupro. A investigação foi arquivada no mesmo ano.
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Julian era alvo da Justiça dos Estados Unidos por divulgar dados sigilosos. Ele foi responsável por mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas, em particular no Iraque e Afeganistão.
O australiano tinha 18 acusações contra ele, o que poderia ser condenado a 175 anos de prisão. Os crimes apontados contra Assange eram baseados no lei de Espionagem do país, mas a pressão internacional para que Joe Biden retirasse as acusações já sinalizavam a possibilidade de que ele fosse libertado.
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