Após menos de 15 dias da passagem do furacão Helene, que deixou mais de 230 mortos e foi o mais mortal desde o Katrina (2005), o furacão Milton voltou a se intensificar nas águas do Golfo do México e foi novamente classificado como um furacão de categoria 5. A tempestade se aproxima da costa oeste da Flórida, com previsão de impacto entre a noite desta quarta e a madrugada de quinta-feira.
O Estado se prepara para o que pode ser um dos piores da Flórida nos últimos 100 anos, inclusive podendo alcançar a categoria de superfuracão.
Em apelo à população, a prefeita Jane Castor, de Tampa, uma das cidades que deve ser mais afetada na Flórida, disse que “Se você escolher ficar em uma das zonas de evacuação, você vai morrer”.
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Em seu comunicado mais recente, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) emitiu um alerta para que "os moradores da Flórida se preparem" em suas residências e, se necessário, sigam as instruções das autoridades locais para evacuar a área.
"O estado inteiro da Flórida está sob algum tipo de vigilância ou alerta", destacou o governador Ron DeSantis, reforçando a gravidade da situação.
O NHC descreveu Milton como "um furacão extremamente perigoso", que ganhou ainda mais força ao se aproximar da costa. Com ventos máximos sustentados de 270 km/h, a tempestade atingiu novamente o nível mais alto da escala Saffir-Simpson, a categoria 5.
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também fez um alerta severo, descrevendo Milton como "a pior tempestade que a Flórida pode enfrentar em um século" durante uma reunião com seus conselheiros na Casa Branca. Biden reforçou a urgência de evacuação, afirmando que "essa é uma questão de vida ou morte" para os moradores do terceiro estado mais populoso do país.
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