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NOVAS ANÁLISES

Fóssil humano mais antigo do Japão não é humano

Análise detalhada do chamado "Homem de Ushikawa" apontou que não se tratavam dos restos mortais de um humano do Pleistoceno, como se acreditava

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Imagem ilustrativa da notícia Fóssil humano mais antigo do Japão não é humano camera Úmeros e fêmures do chamado 'Homem de Ushikawa' | Divulgação/Departamento de Antropologia e Pré-história do Museu da Universidade de Tóquio

Durante décadas, os restos mortais daquele que era conhecido como "Homem de Ushikawa" foi considerado o fóssil humano mais antigo do Japão. Entretanto, uma nova pesquisa revelou que os restos mortais atribuídos a ele pertenciam, na verdade, a um urso.

O estudo, conduzido por uma equipe liderada pelo paleoantropólogo Gen Suwa, professor emérito do Museu da Universidade de Tóquio, foi publicado na revista científica Anthropological Science.

Os fósseis, descobertos entre 1957 e 1959 na cidade de Toyohashi, eram inicialmente classificados como partes do úmero e do fêmur de um humano do período Médio do Pleistoceno, datados entre 774 mil e 129 mil anos. Contudo, surgiram questionamentos sobre essa identificação, com indícios de que poderiam pertencer a um animal.

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Na nova análise, os ossos passaram por exames detalhados, tomografias computadorizadas e comparações com amostras de 24 ursos, incluindo ursos-pardos e ursos-negros asiáticos.

Como resultado, equipe conseguiu concluir que os restos mortais, com mais de 20 mil anos, pertencem a um urso-pardo, compatível com as espécies de mamíferos do final do Pleistoceno.

VEJA O VÍDEO:

Com a nova reclassificação, o título de “fósseis humanos mais antigos do Japão continental” passa a pertencer aos restos encontrados na cidade de Hamakita, que incluem ossos de duas pessoas que viveram entre 14 mil e 17 mil anos atrás.

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