Terremoto de magnitude 7 atinge Tonga e gera alerta de tsunami

Certas regiões do mundo estão mais propensas a sofrer com desastres naturais como erupção de vulcões, maremotos e tsunamis por conta de falhas geológicas e pela própria natureza do local.

Por conta disso, um terremoto de magnitude 7 atingiu as ilhas de Tonga neste domingo (30) e levou as autoridades dos Estados Unidos a emitirem um alerta de tsunami para a região, posteriormente retirado. O tremor, inicialmente registrado com magnitude 6,6, foi revisado pelo Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ), que confirmou a magnitude 7,1.

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O abalo ocorreu às 9h18 (horário de Brasília) a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O sistema de alerta de tsunami dos EUA chegou a informar que "ondas perigosas de tsunami são possíveis dentro de uma zona de 300 quilômetros do epicentro".

A agência nacional de desastres de Tonga orientou os moradores a se manterem afastados das praias e costas, com recomendações para que residentes de áreas baixas se deslocassem para terrenos mais altos.

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O tremor foi sentido em Nuku'alofa, capital de Tonga, e em Pago Pago, em Samoa Americana. Vale lembrar que terremotos rasos, como este, com menos de 70 quilômetros de profundidade, tendem a causar mais danos à superfície devido à proximidade do epicentro.

Ainda não há informações detalhadas sobre danos estruturais ou vítimas, mas o impacto reforça os desafios enfrentados por pequenos estados insulares diante de fenômenos naturais extremos.

Contexto geográfico e histórico

Tonga está localizada no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma das regiões mais sismicamente ativas do planeta. O arquipélago, composto por 169 ilhas (36 habitadas), ainda se recupera da erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai e do tsunami de 2022, que afetaram 80% da população e causaram prejuízos estimados em US$ 182 milhões.

Eventos sísmicos recentes

O terremoto em Tonga ocorre dois dias após um tremor de magnitude 7,7 atingir Mianmar e a Tailândia, que deixa, até o momento, mais de 1.700 mortos. A revisão da magnitude do tremor em Tonga para 7 indica uma liberação de energia mais significativa, o que pode influenciar as avaliações de risco e as medidas de segurança adotadas pelas autoridades locais e internacionais.

Equipes de monitoramento e da defesa civil estão mobilizadas para avaliar riscos e orientar a população, enquanto especialistas acompanham a situação no oceano. A região do Pacífico Sul, conhecida por sua vulnerabilidade a terremotos e tsunamis, permanece em alerta para possíveis desdobramentos do evento.