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"HABEMUS PAPAM"

Saiba como o novo Papa escolhe o nome que será conhecido

Tradição milenar envolve homenagens, simbolismos e até rupturas com o passado; Francisco quebrou padrão ao fazer referência a São Francisco de Assis

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Imagem ilustrativa da notícia Saiba como o novo Papa escolhe o nome que será conhecido camera Entenda como novo papa escolhe seu nome. | Reprodução

Após a fumaça branca anunciar ao mundo a escolha de um novo líder para a Igreja Católica, uma pergunta em latim ecoa: “Quo nomine vis vocari?”, em portugues “Com que nome deseja ser chamado?”. É assim que o cardeal decano questiona o recém-eleito Papa sobre o nome que usará no pontificado. A resposta, deve ser dada ali mesmo, pouco antes da primeira aparição pública dele como o novo ocupante da cátedra de São Pedro.

A escolha do nome, embora simbólica, não é aleatória. Desde o século VI, quando o Papa João II abandonou o nome de batismo Mercúrio, considerado pagão por remeter a um deus romano, os pontífices têm adotado novos nomes para marcar o início da missão espiritual deles.

O mais recente exemplo de inovação veio com Jorge Mario Bergoglio, eleito em 2013. O jesuíta argentino quebrou uma longa tradição ao escolher “Francisco”, inspirado não em um Papa anterior, mas em São Francisco de Assis, figura dos séculos XII e XIII, admirada pela humildade e defesa dos pobres. Segundo o próprio Francisco, a ideia surgiu logo após sua eleição, ao ouvir do cardeal brasileiro Cláudio Hummes: “Não se esqueça dos pobres”.

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Porém, historicamente a maioria dos Papas optou por nomes de predecessores admirados. Em 2005, o alemão Joseph Ratzinger tornou-se Bento XVI em homenagem a Bento XV, lembrado como o “Papa da Paz” durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1978, o polonês Karol Wojtyła homenageou diretamente seu antecessor imediato, João Paulo I, tornando-se João Paulo II, em uma rara continuidade. João Paulo I, por sua vez, havia inovado ao unir dois nomes, celebrando João XXIII e Paulo VI.

Apesar de alguns nomes tradicionais terem sido deixados de lado nos tempos recentes, como “Pio”, marcado por controvérsias ligadas a Pio XII e o silêncio diante do Holocausto, ele ainda é um dos nomes mais usados na história do papado, com doze representantes. Outros nomes menos comuns, como Simplício, Zacarias ou Teodorico, aparecem em registros mais antigos.

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De acordo com a lista oficial da Santa Sé, os nomes mais populares entre os 266 Papas da história são João (21 vezes), seguido por Gregório (16), Bento (15), Clemente (14), e Leão e Inocêncio (ambos com 13 ocorrências). A escolha, portanto, trata-se de um gesto carregado de mensagens, memórias e, às vezes, rupturas com o passado.

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