
Após ser encontrada sem vida em uma cratera próxima ao vulcão Rinjani, na Indonésia, as equipes de salvamento do país asiático continuaram as operações de resgate da brasileira Juliana Marins.
O corpo da jovem natural de Niterói (RJ) foi resgatado do local nesta quarta-feira (25), durante uma operação que durou sete horas e mobilizou equipes especializadas da Agência Nacional de Busca e Resgate indonésia (Basarnas). Ela foi localizada a 600 metros de profundidade.
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O trabalho de retirada começou às 8h, horário local (22h da terça-feira, no horário de Brasília). Sete socorristas participaram da operação complexa e que exigiu acampamento no local durante toda a noite anterior.
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Quatro socorristas desceram até onde estava o corpo, a 600 metros de profundidade. Outros três permaneceram a 400 metros para apoio logístico.
Resgate do corpo da brasileira mobiliza autoridades indonésias
O chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi'i, coordenou pessoalmente o resgate. "Espero que o processo de evacuação da vítima possa funcionar de forma suave e segura, como todos esperamos", declarou a agência em comunicado oficial.
O corpo de Juliana foi içado em maca especial e transportado até uma base do parque. Em seguida, foi levado para um posto de comando em Sembalun e depois conduzido por aeronave até o Hospital Bhayangkara.
Brasileira morreu após dias sem resgate no Monte Rinjani
Juliana Marins escorregou durante trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok. Ela despencou 300 metros de uma ribanceira e ficou presa no precipício. O acidente aconteceu na última sexta-feira (20) e a brasileira permaneceu no local por quatro dias.
As primeiras tentativas de resgate foram impedidas por condições climáticas adversas. Equipes localizaram pertences da vítima antes de encontrar o corpo, o que ajudou a orientar as buscas na região vulcânica.
Dificuldades da família de Juliana Marins
O pai da brasileira, Manoel Marins, relatou dificuldades para chegar na Indonésia. O conflito no Oriente Médio levou o Catar a fechar o espaço aéreo, o que obrigou mudanças na rota de viagem. A família conseguiu chegar ao país e acompanha os procedimentos.
A morte de Juliana foi confirmada pela família nas redes sociais, pelo Itamaraty e pelo governo indonésio.
As autoridades indonésias não divulgaram a causa da morte de Juliana Marins nem o horário exato do óbito. Uma perícia médica será realizada antes da liberação do corpo para repatriação ao Brasil.
Após a entrega oficial do corpo ao hospital, "o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família", informou o chefe da Basarnas à televisão indonésia.
Monte Rinjani atrai turistas
O Monte Rinjani é um dos destinos mais procurados por turistas na Indonésia devido às paisagens vulcânicas espetaculares. No entanto, as trilhas apresentam desafios técnicos e riscos. Juliana Marins fazia um mochilão pela Ásia quando decidiu fazer a trilha no vulcão.
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