Rússia registra cinco terremotos em poucas horas, mas descarta tsunami 

A Rússia registrou cinco terremotos de forte magnitude neste domingo (20), sendo o mais intenso com magnitude de 7,4, na Península de Kamchatka, uma das regiões sísmicas mais ativas do mundo.

O abalo principal ocorreu a cerca de 144 quilômetros a leste de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade com cerca de 180 mil habitantes, e a uma profundidade de 20 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

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Diante da sequência de tremores, o Ministério de Emergências da Rússia chegou a emitir um alerta de tsunami e orientou moradores de áreas costeiras a se afastarem da linha do mar. No entanto, o aviso foi posteriormente rebaixado e, por fim, cancelado. De acordo com o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, não há mais risco de grandes ondas para a região.

O USGS também chegou a emitir um alerta de tsunami, considerando os riscos não só para a costa russa, mas também para o Havaí, Japão e Ilhas Midway (EUA). No entanto, até o momento, não foram registrados danos materiais nem vítimas.

A Península de Kamchatka, situada no extremo leste da Rússia, está localizada no encontro das placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte, o que a torna altamente propensa a atividade sísmica. Desde 1900, ao menos sete terremotos com magnitude igual ou superior a 8,3 já foram registrados na região.

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Em 1952, um terremoto de magnitude 9,0 na mesma península provocou ondas de até 9,1 metros no Havaí, mas não causou mortes registradas, embora tenha deixado rastro de destruição.

As autoridades russas afirmaram que, neste domingo, não há planos de evacuação em Kamchatka e que seguem monitorando a atividade sísmica na região.