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Trump não descarta guerra contra Venezuela e cresce a tensão na região

Washington intensifica pressão sobre o governo de Nicolás Maduro e sinaliza que medidas militares seguem no radar da Casa Branca

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Imagem ilustrativa da notícia Trump não descarta guerra contra Venezuela e cresce a tensão na região camera Donald Trump | ( Reprodução/ Depositphotos )

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a elevar o tom contra a Venezuela ao não descartar a possibilidade de um conflito armado com o país sul-americano. Em entrevista por telefone à emissora NBC News, Trump foi questionado se uma guerra estava fora de cogitação e respondeu de forma direta: “Não descarto”. O republicano, no entanto, evitou confirmar se pretende derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, a quem se referiu como “ditador”. “Ele sabe exatamente o que eu quero. Ele sabe melhor que ninguém”, afirmou.

No mesmo dia, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, reforçou a postura de pressão máxima adotada pelo governo Trump e garantiu que “nada impedirá” os Estados Unidos de aplicar no Caribe o bloqueio a navios petroleiros que estejam sob sanções. Em entrevista coletiva no Departamento de Estado, Rubio disse que não pretende “especular” sobre cenários militares, mas deixou claro que o atual contexto com o governo venezuelano é inaceitável para Washington.

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Pressão máxima e acusações

A Casa Branca acusa oficialmente Nicolás Maduro e integrantes do alto escalão de seu governo de liderarem um esquema de narcotráfico conhecido como “Cartel de los Soles”, com respaldo da Justiça norte-americana. A ofensiva diplomática e econômica faz parte da estratégia dos Estados Unidos para isolar o regime venezuelano e enfraquecer suas fontes de financiamento.

Desde setembro, forças norte-americanas intensificaram operações no Caribe e no Pacífico Oriental contra embarcações suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo dados divulgados pelo governo dos EUA, essas ações resultaram em mais de 100 mortes.

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Apesar da escalada, a crise entre os Estados Unidos e países da América Latina (considerada a mais grave em décadas) não deve ser resolvida rapidamente nem por iniciativa voluntária de Washington, de acordo com as declarações de Rubio.

Bloqueio a petroleiros

Na semana passada, autoridades norte-americanas apreenderam um navio-tanque sob sanções e confiscaram sua carga. Pouco depois, Trump anunciou um bloqueio a “todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela”. Caracas reagiu informando que sua Marinha passaria a escoltar navios no Caribe, mas Rubio afirmou que as embarcações acompanhadas até agora não estavam na lista de sanções.

“Não há nada que vá impedir nossa capacidade de aplicar as leis americanas em relação a navios sancionados”, destacou o secretário de Estado.

Rússia e China (esta última, principal compradora do petróleo venezuelano) manifestaram apoio ao governo Maduro. Ainda assim, Rubio minimizou o impacto da Rússia no cenário atual, afirmando que Moscou está concentrada na guerra na Ucrânia.

Precedente histórico e diplomacia

O último bloqueio naval imposto pelos Estados Unidos no Caribe ocorreu em outubro de 1962, durante a Crise dos Mísseis de Cuba, quando Washington tentou impedir a União Soviética de instalar armamentos nucleares na ilha. O impasse foi resolvido por meio de negociações diretas entre as duas potências.

Recentemente, Trump e Maduro conversaram por telefone, mas Rubio não revelou detalhes sobre o teor do diálogo. Segundo ele, o presidente norte-americano “mostra disposição para conversar com qualquer pessoa”, inclusive com líderes como o colombiano Gustavo Petro, a quem descreveu como um “presidente incomum”.

Sobre as trocas de críticas entre Trump e Petro, Rubio afirmou que divergências pessoais não devem comprometer relações estratégicas. “Conversamos com qualquer pessoa. Infelizmente, Petro não é muito estável em seus pronunciamentos”, declarou.

“Isso não é uma questão ideológica. Trata-se de cooperação com os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos”, concluiu o secretário. Com informações da AFP.

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