Uma empresa britânica – chamada Coexist - inovou a legislação trabalhista para proporcionar mais conforto e bem-estar para as empregadas do local: a firma adotou a licença-menstrual, que possibilita flexibilização dos horários das funcionárias ou que elas trabalhem de casa.

A Coexist é uma pequena empresa com 24 funcionários, sendo 15 mulheres. No entanto, ela quer que a iniciativa seja multiplicada e adotadas por outros grupos maiores. Segundo a diretora da Coexist, Bex Baxter, em entrevista à Folha de S. Paulo, a licença surgiu a partir da ideia de que as mulheres precisam de apoio para valorizar o ciclo menstrual e não serem culpabilizadas por isso.

De acordo com a diretora, ainda não foi estabelecido um número de dias remunerados para a licença, porque a empresa não quer associar a menstruação a algum tipo de doença. Ela mesmo afirma que sofria de dores terríveis e que a flexibilização de horário ajudou a atenuar o mal-estar e aumentar a produtividade.

Segundo a Folha de S. Paulo, a única empresa ocidental de grande porte que adota a licença-menstruação é a Nike, desde 2007.

No Brasil, não há legislação sobre a questão e não há informações de empresas que adotem a política.

Veja vídeo de uma youtuber sobre a licença-menstruação.

(DOL com informações da Folha de S. Paulo)

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