Um carro-bomba matou 24 pessoas em uma praça no distrito de Sadr City, em Bagdá, nesta segunda-feira (02). O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado. Os militantes ainda cortaram o acesso a uma rodovia principal que liga a capital a Mosul, último grande bastião dos rebeldes no Iraque.

Um comunicado online distribuído pela agência de notícias Amaq, que apoia o Estado Islâmico, disse que a explosão teve como alvo uma congregação de xiitas (rivais dos sunitas), os quais os rebeldes consideram apóstatas. Sessenta e sete pessoas ficaram feridas pela explosão.

A reconquista de Mosul pelas forças do governo iraquiano, que conta com o apiio dos EUA, pode representar o fim do Estado Islâmico, mas os militantes ainda teriam capacidade de realizar ataques ao estilo de guerrilha, além de tentarem planejar e inspirar ataques no Ocidente.

O clima no Iraque é tenso devido a estes confrontos entre forças do governo e Estado Islâmico. No sábado (31) três bombas mataram 29 pessoas na capita Bagdad, e um ataque perto da cidade de Najaf, ao sul, no domingo (1), deixou sete policiais mortos.

Desde o começo da ofensiva para recapturar Mosul, em 17 de outubro, forças de elite já retomaram um quarto da cidade, na maior operação terrestre no Iraque desde a invasão de 2003 liderada pelos EUA que derrubou o então ditador Saddam Hussein. A expectativa é que o grupo seja expulso do país até abril.

(Com informações de Reuters)

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