Um misterioso caso envolvendo atos de crueldade e canibalismo tem intrigado médicos e autoridades norte americanas desde setembro do ano passado.
Austin Harrouf, universitário norte-americano, atacou e matou a facadas um casal e, após os assassinatos, foi encontrado pela polícia em cima de uma das vítimas, rosnando e devorando o rosto do mesmo.
O caso ocorreu no estado da Flórida. O ataque até hoje permanece “inexplicável”. O jovem de 19 anos alega ter sido possuído por forças desconhecidas, e foi internado em uma casa psiquiátrica nos Estados Unidos. A Polícia suspeita do uso de uma nova e devastadora droga chamada “Flakka”, já associada a outros casos de canibalismo.
A polícia aponta que as vítimas não conheciam Harrouff, o que sustenta a tese de um surto, no qual o estudante escolheu vítimas aleatórias. Em uma rara entrevista para um canal de sua cidade, Harrouf afirma ouvir vozes que o exaltam como líer religioso constantemente.
Flakka
Austin Harrouf em foto recente. Ele continua internado em uma clínica psiquiátrica (reprodução)
A utilização desta droga sintética e alucinógena tem crescido bastante nos Estados Unidos, tornando-se uma preocupação para o estado.
Ela é uma versão sintética da anfetamina, que causa excitação e picos de euforia. A Flakka pode ser injetada, ingerida ou inalada.
Entre seus efeitos, estão agitação, agressividade e psicose. Os usuários alegam que não conseguem pensar quando estão sob efeito dela.
“Sabemos que a Flakka gera esse tipo de comportamento, que em alguns casos, usuários mordem as vítimas até remover pedaços de carne”, disse um especialista.
(Com informações de The Mirror)