Em razão do medo e desconfiança com a chegada de desconhecidos, o papa Francisco disse ser pecado que moradores e imigrantes não se integrem nos países que os recebem.

Francisco ponderou a fala afirmando que o medo é legítimo, mas que não deve fundamentar a rejeição.

“Não é fácil entrar na cultura que nos é alheia, pôr-nos no lugar de pessoas tão diferentes de nós, compreender seus pensamentos e suas experiências”, declarou.

Francisco continuou mostrando que a dificuldade acaba trazendo barreiras para o convívio entre as pessoas.

“Frequentemente renunciamos ao encontro com o outro e levantamos barreiras para defender-nos. As comunidades locais, às vezes, temem que os recém-chegados perturbem a ordem estabelecida, 'roubem' algo que se construiu com tanto esforço. Mesmo os recém-chegados têm medos: temem a confrontação, o julgamento, a discriminação, o fracasso”, destacou.

Para o papa, duvidar “não é um pecado”, o que o torna é quando eles determinem as respostas, condicionem as escolhas, comprometam o respeito e a generosidade e alimentem o ódio e a rejeição.

“O pecado é renunciar ao encontro com o outro, com aquele que é diferente, com o próximo”, completou.

As considerações de Francisco foram feitas na manhã deste domingo (14) durante missa na basílica de São Pedro na qual participaram imigrantes e refugiados de 49 países.

(DOL com informações da Agência Brasil)

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