O aplicativo de relacionamentos gay Grindr foi acusado, após denúncia feita pela ONG norueguesa SINTEF, de compartilhar dados de usuários, inclusive os status de HIV, para duas companhias contratadas que tinham como objetivo monitorar o programa e saber como ele é usado. As informações são da BBC Brasil.

Em resposta ao caso, o SINTEF afirmou que o compartilhamento, “possibilitaria identificar os usuários e que o status de HIV estava ligado a todo resto, o que era o principal problema”.

A história do compartilhamento foi confirmada pela Grindr, mas em defesa ela alegou é uma prática comum na indústria de aplicativos para lançar novas funcionalidades e resolver problemas: “Qualquer informação que fornecemos a nossos parceiros de software, inclusive o status de HIV, é criptografada, e em nenhum momento compartilhamos dados sensíveis como o status de HIV com anunciantes”.

(Foto: Divulgação)

No entanto, a defesa dada pela Grindr levantou dúvidas depois que Antoine Pultier, cientista da SINTEF, disse ter detectado o envio desses dados depois de ‘quebrar a criptografia’ usada para garantir a segurança das informações. “Criamos dois usuários falsos e, com a ajuda de um computador, um programa e dois celulares, interceptamos a transmissão das informações”, disse Pultier à BBC Brasil.

Questionados também se dados de usuários brasileiros foram compartilhados, o Grindr não conseguiu esclarecer, mas anunciou que parou de enviar informações para as outras empresas diante da polêmica.

(Com informações da BBC Brasil)

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