Vicky Phelan, de 43 anos, sofre de um câncer de colo de útero em estágio terminal. Essa triste história, porém, poderia ter tido um resultado melhor se a doença fosse detectada a tempo, aumentando suas chances de cura e sobrevivência em até 90%.

Esse foi o argumento usado pelos advogados de defesa de Vicky depois que a mulher processou o Serviço de Saúde Irlandês (HSE) e a empresa Clinical Pathology Laboratories Inc de Austin, no Texas, pelos erros cometidos por eles em um exame para detectar um câncer de colo do útero.

O CASO

Tudo aconteceu em 2011 quando o exame enviado pelo HSE ao laboratório americano indicou que Phelan “estava livre de anomalias”. O julgamento aconteceu no Tribunal Superior de Dublin.

Infelizmente, um exame em 2014 confirmou que a paciente sofre de câncer de colo do útero e, em janeiro passado, foi comunicada que tem pela frente entre seis e 12 meses de vida.

Ao alegar que sua cliente teria mais chance de cura e sobrevivência se o câncer fosse descoberto a tempo, o juiz Kevin Cross decidiu que a Clinical Pathology Laboratories (Texas, Estados Unidos) indenizará Phelan em 2,5 milhões de euros. Ambas as partes decidiram entrar em acordo para definir a quantia da indenização.

SUPERAÇÃO

Com o dinheiro, Vicky e o marido, Jim, vão pagar os custos judiciais e depositar o restante em uma conta para os filhos do casal, que têm sete e 12 anos. Ao fim da audiência, o juiz elogiou Vicky de “corajosa” e ressaltou, “se alguém pode derrotá-lo [câncer], é você!”, após ser informado que ela iniciou um novo tratamento contra o câncer nos Estados Unidos, mesmo depois de ter recebido um diagnóstico terminal.

(Com informações do BOL)

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