Pelo menos 55 palestinos foram executados pelas tropas de Israel na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (14). O número foi confirmado pelo Ministério da Saúde de Gaza, segundo a rede de notícias CNN. 

Os palestinos foram mortos por protestar contra a instalação da nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, território reivindicado por judeus e árabes como capital.

Entre as vítimas estaria o jovem Hamdan Qudeih, 21 anos, que foi morto a tiros, um adolescente de 14 anos. Mais de dois mil palestinos foram feridos e muitos estão em estado grave. 

A decisão do presidente Trump de reconhecer isoladamente Jerusalém como a capital de Israel foi crucial para reacender o já conturbado conflito entre árabes e judeus neste território, dificultando ainda mais a possibilidade de paz que passa pela criação de dois estados. A atitutde do presidente norte-americano foi criticada até mesmo por alguns aliados históricos, como a França.

No domingo (13) à noite, o premiê israelense Benjamin Netanyahu recebeu toda a delegação dos Estados Unidos enviada pelo chefe da Casa Branca e definiu o momento como "histórico e corajoso".

A comunidade internacional chegou a manifestar, através de países como França e Alemanha, “preocupação” com o uso de força excessiva dos israelenses, que mantém os palestinos sob um regime semelhante ao apartheid na África do Sul dos anos 90.

(Fonte: BBC) 

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