Um grupo de brasileiros se sentiu ofendido após o Papa Francisco mandar uma mensagem ao mundo pedindo mais políticas desenvolvimento e menos de armamentos. A singela mensagem, publicada no Twitter esta quarta-feira (26), foi rebatida por vários brasileiros favoráveis ao estatuto do desarmamento. Nos comentários eles tentaram convencer o pontífice da igreja católica de que a população precisa de armas.

Rezemos para que no mundo prevaleçam os programas de desenvolvimento e não aqueles para os armamentos.

— Papa Francisco (@Pontifex_pt) 26 de setembro de 2018

Até a publicação desta reportagem, mais de 13 mil pessoas haviam respondido o tweet do pontífice. A briga no microblog teve como pivô as eleições de 2018 e as propostas defendidas pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que tem posição favorável à revogação do Estatuto do Desarmamento. Ao longo da manhã, brasileiros discutiam a posição do Papa na rede social. 

Anteriormente, o pontífice já havia criticado fabricantes de armas no microblog. "Nós realmente queremos a paz? Então, vamos banir as armas para não ter que viver no medo da guerra”, publicou em abril deste ano. Veja abaixo algumas das reações nesta manhã: 

Rezemos para que no mundo prevaleçam os programas de desenvolvimento e não aqueles para os armamentos.

— Papa Francisco (@Pontifex_pt) 26 de setembro de 2018

Doente é a CNBB comunista, vc, o papa comunista amigo de corruptos vermelhos... nós estamos acordados: ser papa não significa porta nenhuma se seus dogmas são de esquerda.

— PetralhaKiller (@PetralhaKiller) 26 de setembro de 2018

Hum. Esse faz sexo pela bunda.

— Agnaldo Campos 🇧🇷🇮🇱🕎 (@campos_agnaldo) 26 de setembro de 2018

É melhor votar num armamentista ou num abortista?

— Luciano Takaki ✝️🇻🇦 (@LucianoTakaki) 26 de setembro de 2018

Pela Família, pela Paz! Porém com o direito de defendê-la contra os bandidos que estão armados na rua. Bolsonaro é Deus, Pátria e Família. Como está a situação na Venezuela Papa? pic.twitter.com/8WdiJuDzTi

— MND 👉🏻 1️⃣7️⃣ (@MNDrumond) 26 de setembro de 2018

(DOL)

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